Mulher é condenada a 14 anos de prisão por encomendar a morte do marido para ficar com os bens

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Homicídio aconteceu em 2015 em Luzimangues, distrito de Porto Nacional. Ismaurina Alves Rodrigues teria oferecido uma chácara e R$ 11 mil para dupla matar Cláudio Roberto Pinto Xavier. Na época da prisão, em 2016, Polícia Civil encontrou a condenada escondida embaixo de uma cama
Divulgação/SSP TO
O Tribunal do Júri condenou Ismaurina Alves Rodrigues a 14 anos e seis meses de prisão por encomendar a morte do marido Cláudio Roberto Pinto Xavier, conhecido como Cajá, em Luzimangues, distrito de Porto Nacional. O crime aconteceu em 2015 e a sentença é desta segunda-feira (8).
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Ismaurina, que na época tinha 40 anos e era dona de casa, teria mandado matar Cláudio Roberto para ficar com os bens do marido, já que estavam em processo de separação. Ela teria oferecido um chácara e a quantia de R$ 11 mil para que dois homens executassem o marido.
O homem foi morto com três tiros de arma de fogo. O suposto autor dos disparos está preso aguardando julgamento e outro suspeito de envolvimento no crime acabou sendo absolvido pelo Tribunal de Júri em 2017.
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O crime
Conforme a denúncia do MPE, a vítima estava indo para o trabalho de moto quando foi abordado por dois homens, que começaram a prossegui-lo. Em certo momento os agressores começaram a atirar e Cláudio Roberto desceu da motocicleta para fugir. Um deles perseguiu a vítima e o alcançar, efetuou três disparos fatais. Ele foi levado para o hospital mas morreu no caminho.
No dia 19 de fevereiro de 2016, Ismaurina foi presa pela Polícia Civil em uma chácara de Porto Nacional. Ao chegar ao local, os agentes encontraram a suspeita escondida debaixo de uma cama. Após cumprimento do mandado, ela foi levada para a Unidade Prisional Feminina de Palmas.
A denúncia do MPE concluiu que o crime foi praticado mediante emboscada, uma vez que os denunciados estavam de tocaia próximo ao cemitério de Luzimangues, aguardando a passagem da vítima. A forma como aconteceu a execução também configura que o ataque dificultou a defesa de Cláudio Roberto, por ter sido pego se surpresa. Assim, a Justiça acompanhou as teses do MPE e considerou que o crime foi praticado por emboscada e motivo torpe.
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Fonte: G1 Tocantins